Até há bem pouco tempo o Júnior era um fervoroso cliente das lojas chinesas. Achava que era tudo muito mais barato do que nas lojas "normais" que vendiam os produtos originais e era lá que gastava a sua mesada. Até ao dia em que comprou um baralho de cartas de um jogo qualquer que acabou por se revelar inútil porque as cartas não eram uma cópia fidedigna das que ele já tinha e como tal não dava para jogar.
A Ana aproveitou para lhe explicar, mais uma vez que os chineses, copiam tudo e que muitas vezes não copiam como deve de ser e as coisas acabam por não ter qualidade e não prestam para nada. Há que estar atento às imitações.
O miúdo acabou por lhe dar razão, mais tarde...
Assim quando um destes dias a avó propõe irem almoçar ao restaurante chinês lá perto o Júnior interrompe a celebração antecipada da Boneca, que gosta muito de lá ir, para perguntar em tom cauteloso:
- Mamã, a comida chinesa também é uma cópia da nossa só que mais barata? É que se for eu acho que não deveríamos lá ir...
Começou por ser o dia-a-dia de uma linda roedora de forte temperamento, a Dulcineia. Este blogue perdeu o norte com a sua morte até que o Jonas, o peixinho que não é dourado tomou conta dele. Quando o peixe preto se foi, o Papagaio Gaio marcou o início de uma nova era, a era do animal com pena. Tivemos pena, pois tivemos porque durou pouco e bateu a asa.E quando o blogue estava deserto de almas sarcásticas, eis que por ironia do destino o Jonas passou a publicar do além. Até hoje!