Começou por ser o dia-a-dia de uma linda roedora de forte temperamento, a Dulcineia. Este blogue perdeu o norte com a sua morte até que o Jonas, o peixinho que não é dourado tomou conta dele. Quando o peixe preto se foi, o Papagaio Gaio marcou o início de uma nova era, a era do animal com pena. Tivemos pena, pois tivemos porque durou pouco e bateu a asa.E quando o blogue estava deserto de almas sarcásticas, eis que por ironia do destino o Jonas passou a publicar do além. Até hoje!
quarta-feira, dezembro 7
A fuga
Ontem foi um grande dia! Aquela cabeça no ar deixou uma nesga da janela da varanda aberta e foi à vidinha dela. Eu fiquei na minha gaiola apesar dos meus resmungos de coelha contrariada e o Júnior ficou no sófa a vêr o canal panda à espera da música das galinhas (doidas, doidas, doidas andam as galinhas...não sei porquê não me parece nada uma música infantil, mas adiente que atrás vem gente). Isto para dizer que o Júnior se portou como um verdadeiro messias, tão apropriado para a época, pois é não abriu as águas do mar vermelho porque não é da família de Moisés mas sim da família de um outro profeta que não vem nada ao caso, mas que por acaso ajudou o dito cujo...Estou-me a perder, estou-me a perder, a maluca anda a dar-me ração com estupefacientes, só pode! O Júnior abriu a porta da varanda e deu inicio à grande mudança, começou a transportar tudo o que lhe fazia falta para a varanda, a saber: o triciclo, a cadeira da vaquinha, a vaquinha, o piano, o cesto das molas, o pião musical... mas a glória foi quando abriu a minha gaiola e me soltou...Júnior, amigo, a Dulcineia está contigo!
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