Começou por ser o dia-a-dia de uma linda roedora de forte temperamento, a Dulcineia. Este blogue perdeu o norte com a sua morte até que o Jonas, o peixinho que não é dourado tomou conta dele. Quando o peixe preto se foi, o Papagaio Gaio marcou o início de uma nova era, a era do animal com pena. Tivemos pena, pois tivemos porque durou pouco e bateu a asa.E quando o blogue estava deserto de almas sarcásticas, eis que por ironia do destino o Jonas passou a publicar do além. Até hoje!
quarta-feira, abril 19
Pai Natal
Ainda durante a Páscoa, essa época de expiação e paz...Ofereceram ao Júnior um Pai Natal em chocolate. Pensavam o quê? Que tinha sido um Coelho de Chocolate, não? A criança que nunca tinha visto um apercebeu-se logo que aquilo era para comer e que pela cara do pai era artigo proibido. Não fez mais nada, agarrou no chocolate e fugiu da sala para o quarto onde se barricou com o seu refém comestível. O Pernas foi atrás e com a capacidade de negociação que o caracteriza iniciou as conversações com o Júnior. Ou seja, deu dois berros que até a mim me puseram as orelhas em pé (se é que isso é possível uma vez que nós coelhas temos sempre as orelhas mais ou menos espetadas senão estamos doentes ou a pensar atacar alguém), e disse "Sai já daí ou levas umas palmadas!" Do outro lado a resposta foi determinada "Não! Nããããããããoooooo!" ( ou não fosse esta a sua palavra de eleição). O Pernas lá forçou a porta ao melhor estilo Rambo e fomos encontrar o Júnior aquartelado debaixo da sua mesinha a tentar comer o chocolate o mais depressa possível. Assim que viu o Pernas engoliu a cabeça do Pai Natal, abraçou o que restava e não o quis largar. Já se está a ver como tudo isto acabou: entre choros e nódoas de chocolate pela roupa dos dois...Não chores Júnior que a tua Dulcineia viu onde te esconderam o chocolate e um dia destes ainda vamos arranjar maneira de o dividir entre os dois.
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