Começou por ser o dia-a-dia de uma linda roedora de forte temperamento, a Dulcineia. Este blogue perdeu o norte com a sua morte até que o Jonas, o peixinho que não é dourado tomou conta dele. Quando o peixe preto se foi, o Papagaio Gaio marcou o início de uma nova era, a era do animal com pena. Tivemos pena, pois tivemos porque durou pouco e bateu a asa.E quando o blogue estava deserto de almas sarcásticas, eis que por ironia do destino o Jonas passou a publicar do além. Até hoje!
terça-feira, maio 2
O que começa mal pode acabar mesmo muito bem
A minha companheira de apartamento, por razões que só ela conhece, antecipou a limpeza semanal à minha gaiola, a tal limpeza profunda, que me põe os nervos em juba porque como é óbvio não tenho franja. Qual não é o meu espanto quando depois de uma tarde monótona passada na varanda entro na minha gaiola e vejo tudo limpo e a cheirar a lavado. Fiquei uma pilha de nervos. Como ficariam vocês se chegassem a casa e vissem que a vossa mulher-a-dias tinha lá estado sem avisar e sem a vossa concordância? Pois é! Ninguém gosta. E ainda por cima tinha a gaiola forrada com o jornal "O Público"...A Ana está cansada de saber que só gosto que forrem o meu lar com o "Diário do Alentejo". Não sei porquê fico mais calma, pachorenta e vejo a vida de outra perspectiva, até o meu rosnar fica mais arrastado. Face a este estado das coisas não havia outra alternativa: comecei a escavar, a roer, a rasgar, a levantar o wc e a espalhar o litter todo e em segundos voltou tudo ao início porque como tudos sabemos no início era o caos...e é no caos que hoje me sinto melhor.
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