Ao jantar a Ana diz, depois de passar os olhos pela publicação de referência da gaiola - A Flash - , que o Angélico era mesmo bonito.
Mete mais uma uva sem grainha na boca e volta a declarar, desta vez ainda com mais ênfase e como se estivesse a falar sozinha, que o Angélico era mesmo bonito. Lindíssimo. E que nunca tinha reparado.
O Júnior levanta a cabeça do prato e diz na sua vozinha infantil: Não me digas que gostas mais do Angélico do que do Papá!?
Claro que não é a resposta da mãe já com um sorriso divertido. Só estava a dizer que o Angélico era bonito, lindíssimo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
- Sim, volta a insistir o miúdo, se calhar gostas mais dele do que do Papá mesmo. Já disseste isso de ele ser bonito bué vezes! Não me digas que vais querer esse Angélico para vice-marido ou lá o que é?!
-Papá, será que a mamã vai arranjar um vice-marido? Será?
Nota: Eu, não sei bem porquê, prefiro a expressão Marido-adjunto...deve ser a minha costela republicana a funcionar...
Começou por ser o dia-a-dia de uma linda roedora de forte temperamento, a Dulcineia. Este blogue perdeu o norte com a sua morte até que o Jonas, o peixinho que não é dourado tomou conta dele. Quando o peixe preto se foi, o Papagaio Gaio marcou o início de uma nova era, a era do animal com pena. Tivemos pena, pois tivemos porque durou pouco e bateu a asa.E quando o blogue estava deserto de almas sarcásticas, eis que por ironia do destino o Jonas passou a publicar do além. Até hoje!
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