Depois de o iPhone 4 ter avariado de um dia para o outro, a Ana jurou a si mesma que nunca mais arranjaria outro. Nunca tinha gostado tanto de um telemóvel e levou a mal aquilo do iPhone ter deixado de funcionar. Disse que não precisava daquilo para nada, que era um gadget demasiado sofisticado, indicado para pessoas modernas e cosmopolitas, e entregou-se de novo ao fiel Nokia com 10 anos.
Foi uma surpresa geral quando, umas semanas depois, apareceu com um iPhone 6!
Nos dias que se seguiram declarava sem cessar que o iPhone 6 era o melhor telefone da sua vida e que nunca outro lhe teria dado tantas alegrias.
De repente até parecia que tinha esquecido o desgosto que iPhone 4 lhe tinha dado!
Mas o que as pessoas ainda não sabem, é que dentro da Ana está a crescer uma pequena angolana, que se passeia pela Av. da Liberdade e pelo El Corte Inglés cheia de sacos de compras.
Que gosta de coisas boas e caras, que se desunha por últimos modelos disto e daquilo.
Que ri alto e tem opinião sobre tudo.
Que cura os desgostos à grande, em vez do downsize europeu aposta no upgrade angolano.
E a culpa é da Morena. A culpa, já se sabe, é sempre dos mais escuros...
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