domingo, agosto 28

Família Biológia

Ontem tive notícias da minha família biológica. Já não sabia nada deles desde Janeiro. O meu pai, o macho fundador, e a minha mãe, a coelha velha, estão bem e a colónia continua a aumentar ao sabor da natureza, se é que uma colónia de coelhos pode ter alguma coisa de natural instalada numa varanda do Barreiro. Já nem me lembro de como era a vida na colónia, agora aburguesei-me e acho que até tenho o tão falado síndroma de coelha única. lol...De qualquer maneira identifico-me muito mais com a minha família de acolhimento ou acudimento como diria uma prima que eu cá sei do que com a biológia. Até porque só consigo definir a minha origem de forma politicamente incorrecta porque sou filha de pai branco e mãe preta, o que faz de mim uma mulata. Bom para quem viu a minha imagem no post anterior faz de mim uma zebra porque sou um bocado às riscas, ou uma vaca porque sou às manchas, ou um cadela Dálmata... Pára Dulcineia, pára! Tu és uma coelha! A Ana para resolver este assunto que tanto me perturba visto que vivo neste mundo multiétnico onde me perco se não me defino diz que sou arraçada de holandês...Só na cabeça dela, que é uma querida, e me quis dar origens mais ilustres pois todos sabemos que os povos do norte da Europa são os mais ilustres. Ai que já estou a divagar eu que não pecebo nada disto. De qualquer maneira, e embora a Ana seja uma boa coelha à maneira dela, tenho dias em que me pergunto como seria ter companhia do meu tamanho e raça (isto sem querer ser politicamente incorrecta, claro!)...Estou a pensar demais, influências nefastas da parte humana da Ana. Dulcineia abana essa cabeça, atira essas ideias para trás das costas e vai mas é gastar as unhas na pasta do Pernas Peludas para ele não se esquecer de quem manda!

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